Os filtros de espuma cerâmica, com uma história que remonta ao século XIX, evoluíram drasticamente desde a década de 1960, quando o método de impregnação com espuma orgânica revolucionou sua produção. Com uma porosidade ultra-alta de 80-90% — superando em muito os 30-50% das cerâmicas porosas tradicionais —, eles oferecem desempenho superior em filtração e além, graças às suas estruturas de poros interconectados e semelhantes a espuma.
Os avanços globais têm sido notáveis. Fabricantes líderes como a Astro e a Selee, sediadas nos EUA, dominaram a produção automatizada em larga escala, utilizando secagem por micro-ondas e fornos monitorados por computador. Seus produtos se destacam na filtragem de metais fundidos: desde ligas de alumínio e cobre (usando misturas de cordierita/alumina) até aços de alta temperatura (com filtros à base de SiC), aprimorando a qualidade da fundição em todos os setores.
Nas últimas décadas, as aplicações se expandiram. Cerâmicas de espuma servem como catalisadores em sistemas de escapamento automotivo, auxiliam na recuperação de calor residual e purificam água/ar — demonstrando ser inestimáveis nos setores ambiental e energético.
Embora a China tenha começado a pesquisar cerâmicas porosas mais tarde, o progresso é evidente, com produtos comercializados contribuindo para a fabricação de automóveis e máquinas. Com o avanço da tecnologia, a cerâmica espumosa continua a emergir como um material essencial, impulsionando a eficiência e a sustentabilidade em indústrias globais.